Ora bem, senhoras e senhores, meninos e meninas, cidadãos de todo este Portugal de decadência: bem vindos a este humilde espaço de reflexão que, ainda que não seja vossa, poderá ter algum interesse. Não é este um blogue para falar de mim, até porque há muito pouco que se lhe diga, mas também é um blogue sem temática especial ou relevante. Vou falando, segundo o que me aprouver, das coisas que, neste dia-a-dia que vou levando, se me apresentam. Vai funcionar aqui uma bela ditadura e, por isso, sintam-se à vontade sob o meu jugo enquanto aqui estiverem, sabendo porém que o grito de independência reside no canto superior direito do vosso ecrã, tão mais livre do que o meu.
Acima de tudo, isto será um blogue de muito trabalho para ler, muita letra e, apenas literalmente, pouca tinta. Trata-se de um blogue aborrecido p'ra muitos, mas não se pode ter tudo, não posso agradar a mim e esperar agradar a mais alguém. Isso até porque, possivel e provavelmente, vou incluir alguns textos de minha autoria excluindo estes, naturalmente (advérbio de modo empregue só para caso alguém tenha pensamentos tão felizes como os que tenho visto se sentir esclarecido).
Finalmente crio um destes bichos informáticos a que, tão gentilmente, se chamaram blogues mas que, como bichos que são, tendem a ser nojentos, quer pela temática, quer pelo que fazem dela. Eu quero que este blogue seja isso e muito mais! Que por um lado leve alguns ao extâse e os outros à, já falada, libertação de mim.
Citação de Abertura:
"O universo não é uma idéia minha.
A minha idéia do Universo é que é uma idéia minha.
A noite não anoitece pelos meus olhos,
A minha idéia da noite é que anoitece por meus olhos.
Fora de eu pensar e de haver quaisquer pensamentos
A noite anoitece concretamente
E o fulgor das estrelas existe como se tivesse peso."
Alberto Caeiro
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